CAFÉ
Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa, à 114,80 cents/lb (-25 pontos), em oscilação técnica diante das altas recentes.
O tempo continua bom para a colheita em praticamente todas as áreas produtoras, mas, de acordo com levantamentos recentes, o volume colhido da safra 2018/19 segue aproximadamente 7% abaixo ao mesmo período de 2017, sendo o ritmo mais lento desde 2015.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 113,68 e posteriormente em 112.57. Já resistências vistas em 115.83 e 116.87.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o avanço de uma frente fria fez desta terça-feira (10) um dia de tempo nublado, com chuva fraca a moderada e frio na faixa leste entre o Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e sul de de Minas, onde pode paralisar momentaneamente os trabalhos de colheita e secagem de grãos. A partir de amanhã, quarta-feira (11), o tempo seca nas principais áreas produtoras do arábica, mas se mantém nublado e com possibilidade de chuva fraca no conilon capixaba, onde também poderá atrapalhar a colheita em alguns momentos. A temperatura fica bem mais baixa no centro e sul do Brasil até o final desta semana, mas sem o risco para formação de geadas no café.
DÓLAR
O dólar comercial fechou esta terça-feira (10) em queda de 1,84%, cotado a R$3,7980 na venda. No dia anterior, com o feriado no Estado de São Paulo, a moeda ficou estável apenas com movimentos no interbancário.
Investidores continuam acompanhando a cena política, a poucos meses das eleições presidenciais de outubro, e os desdobramentos do impasse jurídico envolvendo o ex-presidente Lula, tido pelo mercado como alguém menos comprometido com os ajustes fiscais.
No exterior, o dólar era negociado praticamente estável ante uma cesta de moedas, depois de passar boa parte do dia em alta, e cedia frente a algumas moedas de países emergentes, como o peso chileno e o real, num dia marcado por relativa tranquilidade diante do cenário de guerra comercial global entre Estados Unidos e China.
Nenhum dos dois lados deu novo passo nos últimos dias depois de terem adotado tarifas sobre 34 bilhões de dólares em bens um do outro na semana passada, alimentando temores de batalha prolongada.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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