9 de Março de 2018 às 11:12

Boletim Diário da Expocaccer- 09/03/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 45 pontos (-0,37%) no vencimento maio/18, cotado à 120,30.

Já o dólar ajustou alta de 0,0210 centavos (0,64%), cotado à R$3,2650.

Bica corrida ideia de R$440,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quinta-feira (08), a cotação do arábica na ICE encerrou o pregão novamente com baixa, chegando a tocar a mínima de 119.60 cents/lb (-115,00 pontos), e fechou cotado à 120.30 no contrato maio/18.

Depois da reação apresentada logo na abertura do pregão, o mercado voltou a cair com pressão do câmbio, em ajustes técnicos e informações sobre o desenvolvimento da safra 2018/19.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119,33 e posteriormente em 118.37. Já resistências vistas em 121.53 e 122.77.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria avança pela costa do Sudeste e reforça as condições de chuva entre Rio de Janeiro, Espírito santo e parte de Minas Gerais. Os maiores acumulados de chuva ocorrem no norte de Minas e no conilon capixaba, com mais de 130mm registrados nos próximos 5 dias. Em contrapartida, no arábica do Paraná, São Paulo, Sul e Triangulo Mineiro, a chuva agora fica mais isolada e menos intensa, chegando no máximo aos 50mm entre a Mogiana Paulista e o Sul de Minas.


DÓLAR

Nesta quinta-feira, o dólar operou em alta, chegando a tocar R$3,2670 (0,71%), o dólar vai às máximas em uma semana, puxado pela alta global da moeda americana em meio a um carregado noticiário sobre tensões comerciais e a leituras de que os Estados Unidos seguem como a economia mais à frente no processo de aperto monetário.

Diferente do que Trump insistia inicialmente, a sobretaxa que entrará em vigor para importações do aço (25%) e do alumínio (10%) não será adotada de modo linear, mas comportará exceções, que serão examinadas "caso a caso". Isso é um avanço e pode ajudar a distender a tensão com a guerra comercial, além de dar esperanças para as siderúrgicas brasileiras, bastante afetadas, como já antecipa a desvalorização dos seus papéis em bolsa.

As preocupações com impactos comerciais ainda afetam negativamente os ativos, mas menos do que nos últimos dias. Hoje, a queda do euro e de outras moedas fortes sinaliza que os cenários quanto às políticas monetárias de países centrais voltam a dar o tom.

Na cena interna, uma comitiva de ministros, liderada por Meirelles, participa de um grande seminário hoje em NY, para vender as oportunidades de investimento no Brasil, enquanto o mundo retrata o que chamam de crescimento sincronizado, com o PIB do Japão bombando, balança comercial forte na China e possível sinalização do fim dos estímulos na zona do euro, pelo BCE. Já, nos EUA, Trump estraga a festa com o anúncio da tarifação do aço e alumínio.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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