6 de Março de 2018 às 09:04

Boletim Diário da Expocaccer- 06/03/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 110 pontos (-0,90%) no vencimento maio/18, cotado à 121,10.

Já o dólar ajustou baixa de 0,0020 centavos (-0,06%)*, cotado à R$3,2490.

Bica corrida ideia de R$440,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta segunda-feira (05), a cotação do arábica na ICE encerrou o pregão novamente em baixa, chegando a tocar a mínima de 119.95 cents/lb (-225,00 pontos), e fechou cotado à 121.10 no contrato maio/18, estendendo as perdas dos últimos dias.

As cotações recuam pelo segundo pregão consecutivo diante de fatores técnicos, com vendas sendo registradas, além do dólar e informações sobre a safra brasileira que seguem pressionando os preços.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 121,23 e posteriormente em 120.27. Já resistências vistas em 123.68 e 125.17.

Em boletim da Somar Meteorologia, a semana começa com um corredor de umidade, que junto com áreas de instabilidade e o as ondas de calor recentes, favorecem a chuva em grande parte do Sudeste do Brasil, mas daqui em diante de forma mais volumosa entre o norte de Minas e Espírito Santo, incluindo as áreas do conilon capixaba. O acumulado de chuva nesses próximos 5 dias poderá atingir os 130mm nestas áreas. Enquanto isso, as principais áreas produtoras de arábica, como Mogiana Paulista, Sul e Cerrado Mineiro, além do norte do Paraná, a chuva será menos intensa e cada vez mais isolada ao longo desta semana.

DÓLAR

Nesta segunda-feira, o dólar operou durante a maior parte do pregão no lado positivo da cotação em um dia de maior aversão ao risco na cena externa, ainda repercutindo a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em adotar tarifas sobre as importações de aço e alumínio.

Se oficializar a medida esta semana, como preveem os seus assessores da Casa Branca, induzirá os mercados globais a ampliarem a onda de volatilidade.

Mas, na dúvida, a ameaça de guerra comercial e o impacto inflacionário na economia americana disparam um sentimento de aversão ao risco dos investidores em NY, que podem voltar a acusar o baque.

No Brasil, a eleição presidencial ocupa espaço cada vez maior no noticiário político e na preocupação do mercado, com movimentos que, muitas vezes, são difíceis de serem entendidos.

No fim de semana, a informação de que Meirelles poderia compor chapa como o vice de Alckmin, na coluna de Eliane Cantanhêde (Estadão), agitou os investidores, caindo como uma “bomba”.

Segundo a jornalista, as conversas (para “a chapa dos sonhos do mercado”) teriam avançado no encontro de Temer com FHC, na última sexta-feira (02), numa rearticulação da aliança entre o PSDB e o MDB.

Mas declarações de Jucá ontem à noite – após encontro com Temer e Moreira no Jaburu – botaram água fria na fervura, numa indicação de que isso ainda está bem longe de ser uma possibilidade concreta.

Os planos de Meirelles esbarram nas pretensões de Temer, que espera alavancar a própria candidatura antes das convenções partidárias, em julho. Se não conseguir, Meirelles pode ser o plano B. Ou não.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial

 


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