2 de Agosto de 2018 às 10:21

Boletim Diário da Expocaccer- 01/08/2018: cotação do arábica na ICE encerrou o dia em forte baixa

O dólar abriu o mês de agosto em leve alta ante ao real

CAFÉ

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em forte baixa, à 108,05 cents/lb (-185 pontos), em correção diante de informações sobre o bom desenvolvimento da safra 18/19.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de café caíram para apenas 1,24 milhão de sacas em julho, o menor volume em mais de 10 anos. A quantidade representou queda de 42% ante os 2,15 milhões de sacas observados em junho e de 22% em relação ao 1,6 milhão de igual mês de 2017.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 107,03 e posteriormente em 106.02. Já resistências vistas em 109.73 e 111.42.
 
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o arábica e conilon do Sudeste do país tem tempo nublado e com chuva fraca nesta quarta-feira (01). O Espírito Santo tem tempo mais nublado, pode chover forte em alguns momentos e a temperatura fica mais amena. As áreas entre sul de Minas e parte da Mogiana, tem muita nebulosidade, chuva fraca e temperatura mais baixa. Nos próximos dias, especialmente a partir da sexta-feira, a formação de novas áreas de instabilidade deverá provocar chuva forte, com ventania, trovoadas e até com risco de granizo entre o norte do Paraná, são Paulo e sul de Minas. O acumulado de chuva poderá ultrapassar os 70mm em alguns pontos.

DÓLAR

O dólar abriu o mês de agosto em leve alta ante ao real, cotado à R$3,7610 (+0,15%), após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não surpreender e manter inalterada sua taxa básica de juros, continuando a indicar que futuras e esperadas altas serão feitas de maneira gradual.

Os investidores estão de olho sobre os possíveis impactos da guerra comercial dos EUA contra outros países e na política monetária do Fed. Taxas mais elevadas nos EUA ajudam a atrair recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.
As ameaças de Trump, de que elevaria de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses trouxeram cautela aos negócios no começo e no final do dia. A China já prometeu que vai revidar se houver mais medidas.

Internamente, o mercado seguia monitorando a cena política local, com a aproximação do prazo final para os partidos definirem seus candidatos para disputar a Presidência da República.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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