Mecânico que sofreu acidente ou desenvolveu doença por esforço repetitivo pode ter direito a benefício vitalício do INSS
Mesmo trabalhando, quem ficou com sequela pode receber um valor mensal — mas quase ninguém sabe disso
O som do motor ronca, o cheiro de óleo invade o ambiente, e o corpo, com o tempo, vai cobrando o preço.
Ser mecânico não é só consertar carros. É trabalhar ajoelhado, levantar peso, esticar o corpo por horas em posições quase impossíveis. É sair do serviço com os braços cansados, as mãos formigando, e com uma dor nas costas que já virou rotina.
Só que o que muitos acham que é “cansaço normal”, pode ser sequela reconhecível pelo INSS — e, por isso, passível de Auxílio Acidente.
Poucos sabem, mas o trabalhador que sofreu um acidente ou desenvolveu uma doença ocupacional (como tendinites, hérnias, artroses ou lesões musculares) e ficou com alguma limitação física, mesmo que leve, tem direito a um benefício vitalício pago pelo INSS.
Esse benefício se chama Auxílio Acidente. Ele é mensal, não exige afastamento do trabalho e serve para compensar a perda parcial da capacidade laboral.
Parece justo, certo? Mas o que é justo, nem sempre é acessível.
A verdade é que a maioria dos mecânicos nunca ouviu falar nesse benefício. Seguem trabalhando no sacrifício, acreditando que “enquanto der pra levantar, dá pra trabalhar”.
E o INSS, claro, não faz questão de informar.
O problema é que, quanto mais tempo passa, mais difícil é provar que a sequela foi causada pelo trabalho. Os exames se perdem. A conexão entre o acidente e a lesão vai se apagando. E o direito vira mais um entre tantos que foram enterrados pela falta de orientação.
Na AC Advocacia, a gente luta contra essa invisibilidade.
O nosso trabalho é ver o que o sistema ignora, dar nome ao que ficou sem voz, e transformar dor em benefício garantido. E isso só é possível porque a gente se importa. Porque a gente age com excelência, rapidez e verdade.
Eu sou Adrielli Cunha, a Advogada de Tênis, e faço questão de lembrar: você não precisa estar quebrado pra ter direito.
Basta ter uma sequela, uma perda de força, uma limitação real — e um pouco de coragem para buscar o que é seu.
Ser mecânico é cuidar da máquina dos outros, mas quem cuida de você?
Chegou a hora de olhar pro seu corpo e escutar o que ele tem dito há anos: “eu não sou mais o mesmo”.
E se o seu corpo mudou por causa do trabalho, a lei te protege.
Você só precisa saber disso.