9 de Dezembro de 2014 às 17:33

Atenção: Presidente da Vale Sinaliza a Venda do Projeto Salitre

Pronunciamento não de terceiros, mas do próprio presidente da empresa em Nova Iorque diante de uma platéia de mais de 500 investidores:“A VALE TAMBÉM ANALIZA VENDER A ÁREA DE FERTILIZANTES.”

A Vale promoveu em  2/12, um encontro com investidores, analistas, jornalistas e participantes do mercado de capitais de todo o mundo na bolsa de Nova York, a NYSE. Os principais executivos apresentaram o plano estratégico da empresa, fazendo um balanço dos negócios e dos nossos projetos e investimentos. Nesta exposição denominada Vale Day Nova York,  o pronunciamento do presidente da empresa, Murilo Ferreira,  ao lado do  diretores-executivos da Vale, chama bastante atenção de Patrocínio e região.

Sob o título, Vale confirma que pode cindir área de metais” , lê-se  no Valor Econômico:

"A abertura de capital da área de metais básicos é uma das alternativas consideradas pela Vale para conseguir uma "precificação mais adequada" para os ativos de níquel e cobre, em um momento em que esses produtos respondem por fatia expressiva do seu faturamento. O presidente da empresa, Murilo Ferreira, confirmou que o objetivo é ter pronta em agosto a documentação necessária para ser analisada por conselheiros e acionistas. A possível cisão da área de metais básicos foi antecipada pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.  A VALE TAMBÉM ANALIZA VENDER A ÁREA DE FERTILIZANTES.”

PROJETO SALITRE

O  Chamado “Projeto Salitre” teve seu Protocolo de Intenções, lançado em Setembro 2011,  pelo Governador Anastasia em cerimônia no Palácio da Alvorada. A previsão de  é de 3,6 bilhões em investimentos, será instalado no Distrito de Salitre de Minas, próximo as comunidades de Tejuco, Mata da Bananeira e São Benedito. Objetiva a extração de minério fosfático existente na jazida de Salitre. A Vale comprou a Fosfétil em 2010, a empresa anterior já   havia recebido a licença de instalação e dado  início  a prospecção. Projeto de grande vulto. A  capacidade estimada de produção é de 2 Milhões de Toneladas/ano e reserva de 100 anos. Com a  estimativa de geração de 1.500 empregos diretos e 4.500 empregos indiretos.  O previsão de início das obras era para abril de 2011.  Mas, na mão  da Vale, não valeu,  o projeto não andou, pelo contrário, o escritório da empresa foi desativado em 2012  e tudo caiu  num silêncio sepulcral. Agora este pronunciamento, não de terceiros, mas do próprio  presidente da empresa em Nova Iorque,  diante de uma platéia de mais de 500 investidores:“A VALE TAMBÉM ANALIZA VENDER A ÁREA DE FERTILIZANTES.” Falava-se que  a uma empresa canadense ou alemã,iria adquirir o projeto. Quem sabe a Iara, que  já adquiriu recentemente 60% da Galvani e se encontra em processo de instalação em Serra do Salitre, toca este projeto para frente. E as nossas lideranças,vão bater atrás, acompanhar este projeto de transição perto, ou vão continuar naquele zzzzzz...