31 de Maio de 2025 às 11:01

Aguarda sanção presidencial projeto que pode garantir CNH gratuita e simplificar transferência de veículos

Transferência de veículos poderá ser feita online com assinatura digital

Fonte: Senado Federal Sob supervisão e Samara Sadeck, da Rádio Senado, Marina Dantas.  foto: Lidiana Cuiabano/Detran-MT

Aguarda sanção presidencial o projeto de lei (PL 3.965/21) que destina recursos arrecadados por meio de multas de trânsito para custear a habilitação de condutores de baixa renda. A iniciativa vai contemplar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico.  De acordo com a proposta, será exigido um exame toxicológico negativo para validar a primeira habilitação nas categorias A e B, de motocicletas e carros. Atualmente, essa exigência é apenas para os condutores das categorias para caminhões, ônibus e carretas.

O texto prevê ainda que a transferência de veículos poderá ser realizada por meio eletrônico, com assinaturas digitais qualificadas pela legislação, com validade nacional. A assinatura deverá ocorrer em plataforma homologada, e empresas do setor de veículos não poderão fornecer plataforma alternativa. Além disso, a vistoria de transferência de veículo poderá ser feita em formato online, a critério dos órgãos de trânsito de cada estado. 

De autoria da Câmara dos Deputados, a proposta que altera o Código de Trânsito Brasileiro passou pelas comissões de Direitos Humanos e Constituição e Justiça do Senado, onde recebeu voto favorável do relator, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá. Randolfe destacou que a medida promove maior inclusão social.  (Randolfe Rodrigues): é uma forma engenhosa de combater a desigualdade, inclusive por abrir oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, a previsão do projeto, em lugar de interferir na autonomia dos entes federados, desenhando em detalhes uma política pública que a eles incumbe executar, limita-se a viabilizar o seu financiamento." Com emendas do Senado, o projeto voltou para votação no Plenário da Câmara, onde foi aprovado, e segue agora para sanção presidencial.