INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 105,30 cents/lb (+230 pontos) no vencimento março/19. Após tocar a máxima em 106,85 (+180 pontos), o mercado recuou no início da tarde, chegando a trabalhar no lado negativo da tabela, mas logo houve recuperação no movimento.
A Rabobank estima uma colheita de safra 2018/19 de café em 56,8 milhões de sacas para este ano por conta da nova expansão de oferta de conilon. Em contrapartida, a produção de café arábica deve recuar devido aos problemas climáticos e ciclo menor.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 104,15 e posteriormente em 103.00. Já resistências vistas em 106.65 e 108.00.
De acordo com a Somar Meteorologia, esta semana tende a ser menos chuvosa que as semanas anteriores nas principais regiões produtoras de café do país. Apenas chuvas de final de dia devem ser observadas na forma de pancadas que podem ocorrer ainda de maneira isolada.
DÓLAR
O dólar comercial fechou em queda nesta quarta-feira, cotado à R$3,6890 (-0,72%), com expectativas de que China e EUA possam chegar a um acordo para evitar uma guerra comercial em larga escala e após definição de como será apresentada a reforma da previdência pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
A expectativa é de que na próxima semana o presidente Jair Bolsonaro deve receber a proposta de reforma da Previdência, e que ela não será fatiada, é bem recebida pelos investidores. Isso porque o mercado considera a reforma uma medida essencial para reordenar as contas públicas para que a economia volte a crescer com mais força.
Na terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunião com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que a reforma do atual modelo de Previdência será acompanhada pela criação de um regime de capitalização, que trará ganhos mais fortes para o sistema.
Na cena externa, as notícias influenciaram positivamente, em meio a expectativas de que Estados Unidos e China anunciem algum avanço nas negociações comerciais. Investidores também aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), em busca de sinais sobre os próximos passos em relação aos juros.
O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investimentos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação ao real.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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