# Eustáquio Amaral

O evangelho político segundo o ideário

21 de Junho de 2016 às 22:44

Sonho. Um deles é ter a administração da cidade entregue a quem é comprometido exclusivamente com ela. Sem partidarismo, sem ranço, sem grupos, sem desejos pessoais. Ontem, hoje e sempre esse sonho é o mesmo. Há 24 anos, em 13/6/1992, este minifúndio de papel publicou crônica, no JP, que poderia perfeitamente ser publicada agora. Ei–la.

IPSIS LITTERIS

 

  • Daqui a três meses e meio, Patrocínio conhecerá seu novo prefeito e seus novos vereadores. Entretanto, o quadro de candidatos está indefinido ainda. Muitos interesses em jogo estão em primeiro lugar. Patrocínio... ...Ah! Amada Patrocínio!... está nos últimos lugares na escala de prioridades das correntes políticas.
  • O ideal é que o próximo prefeito seja um grande negociador de recursos, sobretudo, com os governos estadual e federal. Que atraia obras e serviços para a comunidade. E que acima de tudo, seja competente e goste de Patrocínio por amor apenas. E que ao mostrar as mãos, haja paz e honestidade em suas palmas.
  • E os vereadores? Certa vez, o poeta Vinícius de Morais disse: “as feias que me perdoe, mas beleza é fundamental na mulher”. Plagiando um pouco, pode–se dizer sobre os candidatos a vereador: “os pouco preparados e os simplórios que nos perdoem, mas sabedoria e cultura são fundamentais no legislador”.
  • O candidato a vereador tem que se conscientizar do que é legislar, pelo menos. E jamais se esquecer de que a vereança é uma função pública, onde o conhecimento, o respeito e a dignidade não podem ser atirados debaixo da cadeira.
  • Portanto, continuamos batendo na tecla, o patrocinense deve votar, nunca em branco, porém votar em candidatos que possam fazer a Santa Terrinha caminhar, com firmeza, rumo a um tempo em que a vida seja melhor para todos...
  • E que Deus nos livre dos desonestos, incompetentes, preguiçosos e politiqueiros. Amém.   

 

PALAVRA FINAL EM DOIS LANCES

 

1 – ABSURDO DOS ABSURDOS PATROCÍNIO, o segundo maior produtor de leite de Minas, e um dos maiores do Brasil, não tem laticínio. Incrível.

2 – AVE SAUDADE! – Dia 13, o ex–vereador e ex–craque Manelico foi juntar–se aos craques Calau, Dizinho e Ratinho, no andar de cima. A lendária seleção de Patrocínio (base: Flamengo), comandada por Véio do Didino, era constituída por Dedão, Gato, Calau, Macalé e Manelico (camisa nº 6); Rubinho, Peroba e Romeuzinho; Totonho, Dizinho e Ratinho. Em 1º/5/1962 (domingo), o lateral Manelico marcou o primeiro gol do Estádio Júlio Aguiar, em sua espetacular inauguração. Lá, naquele dia inesquecível, quase 5.000 torcedores comemoraram o eterno lance.

Primeira Coluna publicada na Gazeta, edição de 18/6/2016.

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