Vice–Campeão. Depois de continuar como o campeoníssimo no café, seja em Minas, seja no Brasil, Patrocínio mantém o 2º lugar no Estado quanto ao saudável leite. Tanto quanto à “quantidade produzida” como ao “valor da produção (R$)”. Apenas Patos de Minas supera Patrocínio. No Brasil, há dois municípios paranaenses que deixam Patos de Minas e Patrocínio para trás. O Alto Paranaíba (municípios juntos) é a região brasileira onde se encontra a maior produção de leite. Os números foram divulgados, nos últimos dias, pelo IBGE.
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PATROCÍNIO PRODUZIU QUASE 164 MILHÕES DE LITROS DE LEITE – Para manter o 2º lugar em MG e o 4º o BR, Patrocínio obteve 163.419.000 litros de leite de vaca. Patos de Minas teve 226 milhões de litros, Coromandel 139 milhões, Lagoa Formosa, com empate técnico com Coromandel, produziu também 139 milhões (perdeu por poucos litros), e, Carmo do Paranaíba 107 milhões de litros de leite. Tudo em 2024.
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QUANTO AO “VALOR DA PRODUÇÃO” NADA MUDA – Patos de Minas arrecadou R$ 597 milhões (1º lugar). Patrocínio com R$ 425 milhões foi o 2º lugar em Minas. Seguem Coromandel (3º), Lagoa Formosa (4º), e, Carmo do Paranaíba (5º).
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RANKING NO BRASIL E MINAS (I) – Em 2024, em MG, quanto à “quantidade produzida” Patos lidera com 226 milhões de litros de leite, Patrocínio (2º lugar) com 164 milhões de litros, Coromandel (3º) com 139,5 milhões, Lagoa Formosa (4º) com 139,3 milhões, e, Carmo do Paranaíba (5º lugar) com 107 milhões de litros de leite. No Brasil, Castro/Paraná com 484 milhões é o líder, disparado, seguido por Carambei/Paraná com 293 milhões. Depois, vêm Patos de Minas (3º lugar), Patrocínio (4º lugar no Brasil) e Coromandel (5º).
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RANKING NO BRASIL E MINAS (II) – Quanto ao “valor da produção”, em BR e MG, a classificação é idêntica à da “quantidade produzida”. Por curiosidade, o “dindin”. Patos de Minas recebeu R$ 596 milhões, Patrocínio R$ 425 milhões, Coromandel R$ 381 milhões, e, os paranaenses Castro R$ 1,3 bilhão e Carambei R$ 811 milhões (esse o dobro de Patrocínio).
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O CRESCIMENTO DO LEITE PATROCINENSE – Em 2011, Patrocínio produziu 77 milhões de litros. Em 2017, galgou o patamar “superior da prateleira” com 144 milhões de litros. Em 2020, chegou a 175 milhões de litros. Em 2023, houve queda em Patrocínio, e, ascensão em Patos de Minas e Coromandel. Em 2024, Patrocínio voltou a crescer (164 milhões). Tomara que esse crescimento continue. Porque, na atualidade, a distância entre Patrocínio e Patos de Minas é a maior da história. Algo próximo de 63 milhões de litros de leite a mais, a favor dos patenses. E isso em 2024.
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REBANHO BOVINO NÃO É GRANDE – Em 2024, há 105 mil cabeças em Patrocínio (34º lugar em MG). Coromandel tem 112 mil, Patos de Minas 222 mil (o dobro de PTC), e, Prata (1º lugar) conta com 374 mil cabeças bovinas. Na verdade, desde 2015, Coromandel tem o efetivo do rebanho bovino maior do que o de Patrocínio. Assim, há necessidade de Patrocínio dar um pouco mais de atenção à pecuária. Questão de prioridade.
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UMA BOA EXPLICAÇÃO DA QUEDA PATROCINENSE – No ano anterior (2023) Patrocínio assistiu à redução da “quantidade produzida” de leite, e também, do “valor da produção”, que há dois anos (2023) empatou tecnicamente com o valor de Coromandel. A principal causa disso foi a redução de “vaca ordenhada”. Pois, passou de 26.864 cabeças (em 2022) para 21.459 cabeças (em 2023). Em 2024, felizmente cresceu um pouquinho (para 24.260 cabeças). Mesmo assim, nesse ano (2024), Patos de Minas teve quase o dobro de “vaca ordenhada” do que Patrocínio (45.434 cabeças contra 24.260 cab.).
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BUBALINO, O QUE É ISSO? – É o búfalo. Nessa questão, o Alto Paranaíba tem poucas cabeças. Patrocínio, por exemplo, conta apenas com 46 cabeças. Portanto, insignificante.
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IMPORTÂNCIA DA REGIÃO NO BRASIL – Se reunir as produções de leite de Patos de Minas, Patrocínio e Coromandel superam a de Castro/PR (1º lugar no Brasil). Sem contar Carmo do Paranaíba, Lagoa Formosa e outros vizinhos. Por isso, o Alto Paranaíba é a região brasileira de maior produção de leite. Sem dúvida.
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POR FIM – Incentivos para a instalação de GRANDE indústria láctea em Patrocínio passam da hora. A pecuária também passa da hora de ser valorizada.
([email protected]) *** Primeira Coluna também publicada na Gazeta de Patrocínio, edição de 27/09/2025.