# Milton Magalhães

Esperança é nosso outro nome

16 de Abril de 2020 às 18:14

Sobre, se com a birra/ briga/treta e rompimento do Ministro/ator/político da Saúde e o Presidente, o Brasil vai sucumbir? Já respondo. Não vai. O Ministro fez seu marketing pessoal, ficou bem na fita. Logo vai se candidatar ao cargo público que quiser. Inclusive ao cargo de Presidente da República. Tem carta branca em horários nobres da Globo. Pode até atuar em novelas ao lado de Antônio Fagundes, por exemplo. Quinta coluna. Ministro cinco estrelas. Usou bem o cargo. "Médico não abandona paciente" mas, vai deixar o ministério, arrastando consigo a equipe e com a epidemia em pico ascendente. Mas escreva aí. O ministro/ator/bom moço/ político, será substituído, por outro profissional, com o mesmo cabedal de conhecimento, ou muito mais. O presidente também cumprirá sua missão, será substituído em ato democrático por outro muito melhor.

Queria refletir um pouco sobre a resiliência e a garra do povo brasileiro, ao longo dos séculos, diante de outras convulsões sociais. Tenha presente: Não será uma pandemia e a saída de ministro/ator/político, que vai abalar as estruturas desta nação.

Sim. O Brasil já foi uma nação quase inviável. No livro “1822” do autor Laurentino Gomes, se nota a resiliência do brasileiro:

“Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas.

Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta.”

Mas, vencemos. O DNA da vitória está no sangue do brasileiro. Um país com desigualdades sociais gritantes, sim, mas com forte potencial em todas as áreas. Riquezas naturais, riqueza humanas, riqueza de conhecimento, riqueza moral e riqueza científica. Portanto, não se espante se a cura contra do velho corona surgir em nossos domínios.

O Brasil já passou por outras turbulências. Já  passou pela Independência, escravidão, gripe espanhola, sarampo, infuenza, aids, ditadura, pela inflação galopante, plano Collor, corrupção, corrupção e corrupção, impeachment de dois presidentes e agora essa guerra contra o Covid 19...

Vamos vencer. Tchau ministro, mais quem aí usando a crise do vírus como palanque eleitoral? ...AQUI É BRASIL... ESPERANÇA É O NOSSO OUTRO NOME.