LINHA DO TEMPO
Linha do tempo, linha do trem
Onde passa veloz o futuro de alguem 
Onde passa o passageiro
Aquele que só está de passagem
Aquele que s´tem a passagem
A passagem do trem, a passagem da vida
O trem apita na curva, hora da despedida
Avisando do perigo que poderá causar
Anunciando que seu querido já está pra voltar
O trem passa lento, coração a mil
Um breve aceno e já partiu
Vira a curva rumo à cidade
Para trás vai deixando saudade
De longe se ouve o cantar dos trilhos
Já vai o pai rever os seus filhos
Relembro seu Zinho de bandeira na mão
Acenando festivo na plataforma da estação
La vai Maria em busca de sonhos
Levando na mala suas melhores vestes
Uma lágrima teimosa, num sorriso reverte
La vem o trem; um efêmero adeus
Faça boa boa viagem! alguém pede a Deus
RFFSA...esse nome tem história
As melhores lembranças ainda guardo na memória
E assim passou-se o trem da minha infância
Que bom que o pensamento não mede distância.
                                  (Fátima Queiroz)

(Fotos abaixo:Theopisto Maciel- Fonte, Monica Nunes; Odair Lopes e Edvaldo Ribeiro)

 

 

 AUTORA DO POEMA 'LINHA DO TEMPO"

Fátima Queiroz, autora do poema acima é formada em Ciências Contábeis, filha, primogênita  de Dona Adair e Senhor Zinho, reside atualmente em São José do Rio Preto. Já residiu no Piaui, onde foi radialista  e profª de Ballet Clássico, no Projeto Social Cruz de Malta, fundado na Itália.

Autora de três livros, já escrevendo a quarta obra. Senhor Zinho, seu pai, reside atualmente em Patrocinio, onde por cerca de 20 anos, foi Agente Ferroviário e  Telegrafista da RFFSA. (Lembrando que por muitos anos, Telegrafista foi o profissional responsável pelo envio e recebimento de mensagens muito antes do surgimento do telefone e da internet. Ele o fazia através de um aparato denominado telégrafo, que foi o primeiro equipamento utilizado para comunicação a distância. As mensagens eram transmitidas por Código Morse) Sr Zinho era fera no ofício. 

 Lembrando que, no próximo 12/ 10, a ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PATROCÍNIO COMPLETA 100 ANOS DE FUNDAÇÃO. 

Daí  a linda homenagem. ..

ENVIE-NOS

tbém sua crônica, seu poema, sua foto, alusiva a nossa Estaçãoo Ferroviária: [email protected]

 

GANHEI O LIVRO: “A LAVADEIRA E OUTROS CONTOS ” 

Dizia Sêneca que “Dar livro é, além de uma gentileza, um elogio.”

Por gentileza do amigo, Carlos Ibrahim Daura, recebi, um exemplar do livro “A LAVADEIRA E OUTROS CONTOS”, de autoria do escritor, FABIANO A. SALIM. (capa do livro acima)

O autor, que, esteve em visita a Patrocínio, está no quarto livro. Possui diversos contos premiados nacionalmente.

Nasceu na cidade de Patos de Minas, mas, passou toda infância e adolescência em Patrocínio, é Engenheiro Agrônomo, formado pela Universidade Federal de Viçosa, onde também fez Mestrado e Extensão Rural, atualmente vive em Ilhéus- Bahia, onde é funcionário público .

Sem dúvida, a vivência em Patrocínio, nutre toda sua inspiração.  Na nota de agradecimento do livro, entre outros, está o nome de Carlos Ibraim, como um dos incentivadores do autor.

Obrigado pelo *elogio, amigo,  Ibrahim -digo- pelo *livro..

Vou ler com carinho!

 

JOSÉ EDUARDO AQUINO 2ª EDIÇÃO

A Escola José Eduardo Aquino, localizada no Bairro Morada Nova, lançou a 2ª Edição do  livro “José Eduardo em Poesia”. 

(Eis a capa do livro, autora Dora D'Afonseca) Um projeto, com o apoio do Diretor da Escola, Valério Abadio  Barros, diversos professores envolvidos, chancela da Vereadora Adriana de Paula, e, sobretudo,  a participação dos alunos, autores, de belos poemas e crônica, que compõe a obra. Me surpreendi com a criatividade e imaginação dos alunos. Belo trabalho de incentivo á leitura e escrita. Parabéns, que venha a 3ª edição!

 

AFRUPAR

A Associação de Fruticultores de Patrocínio e Região ainda existe, ou caiu de maduro? A diversificação econômica em nosso município deve ser exaustivamente buscada. Alguém poderia nos dizer se a AFRUPAR, zefiniu, ou não?

ERROS NO DISCURSO

Um político, daqueles bem picaretas e caras de pau, sobe no palanque e começa o discurso:

— Meus cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola!

Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.

— Eu tombém vô construí as egreja, as creche...

O silêncio fica ainda mais constrangedor. Nessa hora, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:

— Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!

O político se empolga e responde:

— Deixa comigo!

E recomeça o discurso:

— Eu vô empregá o plurá!... A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eis merece!

 

ELEIÇÃO É SÉRIA, MAS TAMBÉM TEM LÁ O SEU HUMOR
Em campanha para o governo do Estado, corria tudo bem para o Sr. Niltão Cardoso.
Apenas um detalhe: A platéia para a qual discursava naquela tarde não era de Patos de
Minas, era de Patrocínio. E ele, no calor da campanha, nem sabia onde estava, bradou:
“POVO DE PATOS DE MINAS!”...A assessoria puxou-lhe o paletó, mas Niltão, bagre
ensaboado que é, repetiu com muito mais vigor:”Povo de Patos de Minas... (pausa que
pareceu uma eternidade) ...”O povo de Patos de Minas, deve se orgulhar DE TER
PATROCÍNIO COMO VIZINHO!!!”. Rsrs..Ficou bem na fita, ou não?
Fez pior um candidato das antigas. A cidade de Patrocínio, vivia a falta de distribuição
de água, o candidato, um fazendeiro afamado. Com fartos ribeiros d’água na fazenda.
Subiu no palanque e fez uma promessa inusitada: “ Vou trazer água para Patrocínio,
NEM QUE EU TENHA QUE TIRAR DO MEU RÊGO!”. Ufa! Não foi preciso. Nasceu
o DAEPA, bulir no rego dele, rsrsr..

 

RELÍQUIA

Essa foto da Escola Normal é 1949,  é uma colaboração de  Marelízio Alves Cortes - leia-se, Casa do Celular- para a nossa coluna. 69 anos. Mudou um pouquinho?

 

FAZ-SE NOITE, MAS EU VOTO.

Parafraseando o poeta da Amazona Thiago de Mello: FAZ-SE NOITE, MAS EU VOTO.  Faça o mesmo, lembrando Rachel de Queiroz: “Se, do lado de fora da seção eleitoral, você depende e tem medo, não se esqueça de que "DENTRO DA CABINE INDEVASSÁVEL VOCÊ É UM HOMEM LIVRE”. Faltam 09 dias.. Boa eleição.

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