Os três policiais civis que eram considerados foragidos pela Justiça e estavam na mira do Ministério Público Estadual, por suspeita de participar de esquema de facilitação ao roubo de cargas e também por recebimento de propinas em Uberlândia, se entregaram neste início de semana, segundo fontes do MPE. Outros cinco indivíduos já haviam sido presos, sendo três policiais civis, na operação Serendipe, que significa “por acaso”.

Entre os considerados foragidos e que se entregaram às autoridades está um delegado da Polícia Civil: Bernardo Pena Sales. O delegado se apresentou à Corregedoria da PC, na capital mineira, nesta segunda-feira (27/6).

Ele atuou em Uberlândia até setembro de 2015. E foi transferido para a cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, onde atuaria inicialmente como Delegado Regional.

De acordo com a promotoria, além dele, os investigadores Fernando Rodrigues Silva e Fabrício Rocha Santos estavam em fuga, mas também se entregaram.

Os  investigadores lotados em Uberlândia e que estão reclusos são: Rodrigo Luiz Félix Borges, Rodolfo Cardoso Ribeiro e Rogério Bonfim de Almeida. Outros dois detidos teriam participação no esquema, mas não são policiais civis.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco-MG) trabalhou  quatro meses no processo de investigação até que a operação fosse deflagrada. Os policiais são suspeito de extorquir membros de quadrilhas de roubo de carga presos na região. De acordo com as informações da Ficco, o esquema consistia no levantamento e localização de quadrilhas de roubo de carga na região, a partir daí, ocorria a extorsão para que os bandidos fossem liberados. A operação Serendipe envolveu o MPE, a Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Federal (PF). O resultado dessa ação é proveniente de outras duas operações da Ficco: a Catira e Fideliza.

Fonte UIPI - Continue lendo